Muitas pessoas abandonam os seus animais na rua na “esperança” de que eles irão conseguir alguém muito bom ou, “se Deus quiser”, algo melhor. É a chamada crença popular de que “Deus vai ajudar.” É claro que Deus ajuda, e muito! Mas, ele não faz a nossa parte. Nós somos responsáveis pelos nossos atos e pela dor que causamos a  cada ser deste planeta, seja ele quem for!

É preciso ter consciência de que o abandono, certamente, vai colocar o seu animal de estimação vulnerável a uma série de coisas, inclusive doenças fatais, atropelamentos, maus tratos e crueldades.

Se você encontrou um animalzinho nessas condições, procure fazer a sua parte:

  • Recolha-o imediatamente
  • Alimente-o e hidrate-o (dê alimento e água)
  • Procure cuidados veterinários (diversas boas clínicas e ótimos e dedicados profissionais, oferecem descontos para estes casos)
  • Se não puder acolhê-lo, inicie a divulgação à procura de um bom adotante: tire fotos e anuncie em petshops e clínicas veterinárias. Utilize as redes sociais para a divulgação.
  • Fale com vizinhos e parentes. Coloque cartazes no trabalho.
  • Cuidado com adotantes desconhecidos. Procure entregar o animal já castrado. Infelizmente o joio cresce junto com o trigo. Muitas pessoas buscam animais para sacrifícios, rinhas de Pit bulls e/ou crueldades.
  • Alguns têm boa vontade, mas não têm recursos e local adequado para manter o animal com segurança.
  • Busque informações sobre o adotante e faça-o assinar um termo de adoção responsável.

O animal abandonado ou mesmo aquele que não é mantido em segurança dentro de casa, fica vulnerável a tudo que há de bom e ruim proveniente não só do meio ambiente, mas, também, do ser humano. Assim, alguns são capturados para servir a todo tipo de maldade humana, desde às experiências por adolescentes, a atos indignos perpetuados por adultos desequilibrados, criminosos e seguidores de credos insensíveis. Veja abaixo exemplos desses maus-tratos.

Algumas imagens abaixo podem ser de conteúdo forte para pessoas sensíveis. Se tem certeza que quer continuar a navegar, clique no link abaixo.

O Brasil ainda caminha a passos lentos e desencontrados no que tange à proteção animal, não só em termos de legislação, mas, também, em termos de decisões judiciais. No entanto, esse cenário encontra-se em fase de mudança, devido, principalmente, às pessoas que, como nós e como você, não se calaram diante do cão queimado, do gato envenenado, do pombo atropelado, do animal espancado…

Cabe a todos nós a difícil, mas não impossível, tarefa de cobrar dos nossos governantes uma sociedade mais justa para todos, inclusive para os animais!

LEIS FEDERAIS
LEIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS – RJ
  • Lei nº 4808/2006 – Posse, guarda e transporte de animais no Estado do Rio de Janeiro.
LEIS MUNICIPAIS – Rio de Janeiro

Com o abandono, o animal fica sujeito, devido às brigas, contato com meios infectados e acasalamentos indiscriminados, a uma série de doenças. As doenças mais comuns a que ficam sujeitos os gatos abandonados são as seguintes:

  • Desidratação
  • Desnutrição (que leva a uma baixa imunológica abrindo portas para doenças oportunistas, como os fungos)
  • Feridas e abcessos (por brigas em disputa de territórios)
  • Miíase (bicheira)
  • Esporotricose (fungo sistêmico)
  • FELV (leucemia felina)
  • FIV (AIDS felina)
  • Panleucopenia
  • PIF (peritonite infecciosa felina)

Com exceção da esporotricose, nenhuma das demais doenças é transmissível aos seres humanos.